Mensagem do dia ~*

“Quando a última árvore tiver caído,
quando o último rio tiver secado,
quando o último peixe for pescado,
vocês vão entender que dinheiro não se come.”

Greenpeace

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Petróleo!


O petróleo é um dos principais combustíveis utilizados nos últimos séculos. Ele foi o responsável pelo grande desenvolvimento industrial no início do século XIX, e é ainda, muito utilizado na indústria em geral. O petróleo é uma fonte de energia não renovável, ou seja, um dia ela irá acabar, pois o petróleo é produzido em condições especiais de temperatura e pressão por milhões de anos. O combustível que utilizamos hoje em nossos automóveis, já foi parte de um organismo vivo que morreu e se decompôs durante milhões de anos. O petróleo é uma mistura de milhares de substâncias diferentes, em sua grande maioria hidrocarbonetos. Este combustível é hoje responsável por grande parte da energia que supre os meios de transporte e indústrias, e é o componente básico da indústria petroquímica, na qual são usadas em vários ramos das atividades industriais. O petróleo na forma em que é extraído nas jazidas, praticamente não tem aplicação alguma, tornando-se útil somente após passar por um processo de separação de seus componentes, o que é feito nas refinarias. A partir do petróleo é possível obter diversos produtos, tais como: diesel, gasolina, nafta, querosene, asfalto, coque, lubrificantes, parafinas, gás liquefeito de petróleo (GLP), solventes, alcatrão, plásticos e polímeros em geral. Geralmente, a queima de derivados do petróleo produz compostos como CO2 e H2O, no entanto, não são só eles, existem diversos outros compostos que se formam na queima não completa do combustível, além de derivados de enxofre, tais como SO2, SO3, que são responsáveis pela chuva ácida.



Há cerca de trinta anos, a possibilidade do esgotamento dos recursos petrolíferos foi percebida como um ameaça real de curto prazo. Estimava-se àquela época que chegaríamos ao início do século XXI com as reservas de petróleo em rápido declínio e, conseqüentemente, com preços estratosféricos. O consumo de petróleo crescia em ritmo acelerado enquanto a descoberta de novas reservas movia-se lentamente. Os países árabes, onde se localizava a maior parte das reservas, ameaçaram fazer do suprimento de petróleo uma arma política. A combinação da perspectiva de uma escassez física com limitações políticas de suprimento provocou forte aumento no preço do petróleo, de certa forma confirmando as previsões pessimistas. O petróleo chegou ser vendido por US$ 40 o barril, porém esse patamar mostrou-se insustentável. Nos dias atuais, esse custo técnico do barril oscila entre pouco menos de US$ 1 em alguns campos da Arábia Saudita e pouco mais de US$ 12 em boa parte dos campos terrestres da costa leste do Estados Unidos. No caso brasileiro, temos campos produtores com custo técnico do barril inferior a US$ 6 na bacia de Campos e outros com custo técnico superior a US$ 18 nas bacias terrestres da Bahia.





O preço elevado da principal fonte de energia do mundo industrial provocou severa recessão econômica, reduzindo seu consumo. Depois de cerca de pouco mais de uma década de relativa estabilidade, voltamos a viver um período de forte instabilidade no preço do petróleo. Diferentemente da crise da segunda metade do século passado, nos dias atuais, a questão do esgotamento físico das reservas não está no centro das preocupações dos países industriais. Uma análise, limitada estritamente ao aspecto da disponibilidade de recursos, indica que as reservas conhecidas e a expectativa de novas descobertas permitem manter o consumo atual por pelo menos outros 50 anos.

O consumo de petróleo está também concentrado em poucos países. Somente os Estados Unidos consomem cerca de 25% do petróleo produzido no mundo. Os países europeus e o Japão são responsáveis por cerca de 40% adicionais. A perspectiva de relativa tranqüilidade na disponibilidade física de petróleo depende, no longo prazo, da manutenção desse quadro de profunda desigualdade no consumo desse precioso combustível, em que menos de 15% da população mundial ficam com dois terços dos benefícios econômicos da maior riqueza mineral do planeta. No curto prazo, a tranqüilidade no suprimento de petróleo depende das condições políticas vigentes no Golfo Pérsico, principalmente na Arábia Saudita, de onde sai pouco mais de 15% do abastecimento de petróleo do mundo nos dias atuais.

Felizmente, o Brasil possui significativos recursos petrolíferos que nos permitem amenizar de forma significativa os efeitos das fortes oscilações das condições de suprimento de petróleo no mercado mundial. Contudo, os mecanismos institucionais necessários para alcançar esse objetivo não foram ainda estabelecidos. A forte elevação do preço do petróleo no ano em curso, associada à forte desvalorização cambial dos últimos meses tem provocado forte pressão no preço dos derivados de petróleo com óbvios impactos inflacionários. O governo eleito terá que se debruçar sobre esse tema com brevidade. Um mecanismo tributário flexível que permita acomodar fortes flutuações no preço do petróleo no mercado internacional parece ser o caminho sensato a seguir.




~~~~~Portanto, a partir de agora, iremos explicar detalhadamente os processos de energia, sendo as mais usadas atualmente, porém conhecidas como energias Modernas SUJAS:


> Petróleo

>Carvão mineral (China, Rússia)

>Energia Hidráulica

>Energia Nuclear




E também temos as energias Alternativas, que são conhecidas como energias LIMPAS:


>Eólica (Alemanha)

>Solar (EUA- Mojavi, Israel – Neguev)

>Biomassa (Suíça)

>Geotérmica (Japão, Islândia e Nova Zelândia)

>Marés (França)


Nenhum comentário:

Postar um comentário