Mensagem do dia ~*
“Quando a última árvore tiver caído,
quando o último rio tiver secado,
quando o último peixe for pescado,
vocês vão entender que dinheiro não se come.”
Greenpeace
domingo, 16 de agosto de 2009
ENERGIA EÓLICA
ENERGIA EÓLICA
Esta energia é gerada através do vento. Ela é usada desde a antiguidade como por exemplo nos barcos impulsionados à vela e também para fazer funcionar a engrenagem de moinhos. Atualmente obtemos energia eólica através de aerogeradores que são grandes turbinas colocadas sempre em locais de muito vento. É o movimento das turbinas, através de um gerador, que produz a energia. Para obter grande quantidade de energia, os aerogeradores devem ser agrupados em parques eólicos, mas podem também serem utilizadas em locais isolados para abastecer localidades distantes da rede de energia. Os custos com a construção de cada aerogerador podem alcançar milhões de reais, mas em compensação, os custos com manutenção são baixos e o custo com combustível é zero.
A energia eólica é considerada uma das mais promissoras fontes naturais de energia pelo motivo de ser renovável, que não se esgota. Em alguns países como a Dinamarca, a Alemanha, Portugal e Espanha, a energia elétrica através do vento tem uma parcela significativa. A energia eólica é renovável, limpa, amplamente distribuída globalmente, e, se utilizada para substituir fontes de combustíveis fósseis, auxilia na redução do efeito estufa. Se os governantes souberem administrar corretamente cada local e investir no que realmente faz bem para o Planeta Terra, poderemos em breve desfrutar da energia eólica e colaborar com um mundo melhor.
Vantagens da Energia Eólica
• É inesgotável;
• Não emite gases poluentes nem gera resíduos;
• Diminui a emissão de gases de efeito de estufa (GEE).
Vantagens para a comunidade
• Os parque eólicos são compatíveis com outros usos e utilizações do terreno como a agricultura e a criação de gado;
• Criação de emprego;
• Geração de investimento em zonas desfavorecidas;
• Benefícios financeiros (proprietários).
Vantagens para o estado
• Reduz a elevada dependência energética do exterior;
• Poupança devido à menor aquisição de direitos de emissão de CO2 por cumprir o protocolo de Quioto e diretivas comunitárias e menores penalizações por não cumprir;
• Possível contribuição de cota de GEE para outros sectores da atividade econômica;
• É uma das fontes mais baratas de energia podendo competir em termos de rentabilidade com as fontes de energia tradicionais.
Vantagens para os promotores
• Requer escassa manutenção (semestral);
• Boa rentabilidade do investimento.
Desvantagens da energia eólica
• A intermitência, ou seja, nem sempre o vento sopra quando a eletricidade é necessária, tornando difícil a integração da sua produção no programa de exploração;
• Pode ser ultrapassado com as pilhas de combustível (H2) ou com a técnica da bombagem hidroelétrica.
NO BRASIL
O Brasil é o melhor país para investimentos na área de energias renováveis no mundo, sendo o Rio Grande do Norte o Estado que oferece as melhores condições para implantação de usinas eólicas, apresentando ventos intensos e constantes, uma clara política de apoio ao setor e diversas empresas interessadas em investir em energia eólica, ocupando assim lugar de destaque no setor eólico do país.
O potencial energético do Estado aponta para 5% do seu território, com capacidade de abastecer toda a região Nordeste e perspectivas de ampliação da capacidade de produção de 51 megawatts para 4 mil megawatts, em quatro anos.
No total, os investimentos podem chegar a R$ 7 bilhões, correspondendo ao abastecimento de uma cidade com cinco milhões de habitantes.
Um estudo conduzido e publicado recentemente por pesquisadores do Instituto Nacional de pesquisas Espaciais (INPE), concluiu que os Estados nordestinos voltados para o Hemisfério Norte são os maiores promissores quanto à utilização da força dos ventos como fonte alternativa para a geração de energia elétrica.Ventos com velocidade adequada para a geração de energia – a mais de 7 metros por segundo – fazem do Rio Grande do Norte, mais especificamente, um gigantesco parque eólico em potencial.
O Rio Grande do Norte tem dois parques eólicos em funcionamento. Um deles, controlado pelo grupo espanhol Iberdrola, está localizado em Rio do Fogo, gerando atualmente 49,3 megawatts (MW) de energia e têm capacidade suficiente para abastecer uma cidade com 75 mil habitantes. O outro parque, situado em Diogo Lopes, foi a primeira usina de energia eólica implantada pela Petrobrás (2004) gerando 1,8 MW. Seu campo de produção dispõe de três aerogeradores com potência de 600 KW cada, capaz de alimentar uma cidade de 10 mil habitantes.
Uma das áreas de potencial eólico que ganhou especial atenção no Estado é a Serra de Santana, na região Seridó. Diferente dos projetos do Litoral Norte onda as áreas são grandes e congregam cerca de oito proprietários por projetos, no interior do Rio Grande do Norte um único projeto possui de 100 a 300 contratos de arrendamento.
Para tentar dirimir dúvidas e buscar soluções, o governo reuniu empresas, proprietários de terras e representantes das prefeituras locais, objetivando a formulação de um contrato padrão que passará por uma leitura pública de aprovação.
O Estado já apresenta um total de 700 proprietários com contratos de arrendamento para pesquisa e instalação de projetos.
INVESTIMENTOS
Vários investimentos têm sido realizados nessa área pelo governo do Rio Grande do Norte, atraindo potenciais investidores nacionais e/ou internacionais, empresas de grande porte – que vêem no Estado alto potencial em desenvolvimento econômico.
Estado fará ainda um acordo de cooperação com o governo da Espanha visando o desenvolvimento conjunto de políticas públicas de incentivo à geração energética a partir das fontes renováveis eólica, solar e biomassa.
A implementação de um arco coletor será outro grande investimento do Estado nesse setor, onde passarão as linhas de transmissão de energia, sugerindo ainda uma única linha de transmissão, um empreendimento coletivo para o escoamento de energia produzida nos parques. Depois do processo de licitação, esse arco coletor alternativo passará a integrar o sistema da Translitorânea, que é justamente a linha de transmissão estatal que vem do Ceará e corta todo o território potiguar.
PÓLO INDUSTRIAL EÓLICO
Os governos do Rio Grande do Norte e Ceará pretendem estimular a criação de um Pólo Industrial Bilateral Eólico para os dois Estados, pelo potencial eólico apresentado entre o litoral leste Cearense e a Costa Branca Potiguar (Tibau - Touros).
Os dois Estados iniciarão as discussões e, a partir de um pré-projeto, os dois governos irão finalizar um pacote de benefícios conjuntos e promover o empreendimento junto aos investidores, que deverão enxergar vantagens em executar nesta região, fatores como acesso por meio de estradas retas - importantes no transporte dos gigantescas peças de aerogeradores, tanto pás como torres - gás natural acessível (Gasfor), água e energia, área disponível, eqüidistância dos portos e aeroportos dos dois Estados e mão-de-obra qualificável. Mais do que um complexo industrial comum, o pólo industrial será um conceito de parceria bilateral inédito no Brasil, entre Estados vizinhos.
CADASTRO EÓLICO
Com o objetivo de organizar as informações sobre projetos e investidores do setor, foi lançado em dezembro de 2008 o Cadastro Estadual de Projetos Eólicos, apresentando uma estimativa total de potência instalada de 2000 megawatts (MW), mais que o dobro da necessidade de consumo do Estado, que é de aproximadamente 600 MW. Se consolidados esses projetos contribuirão decisivamente para que o Rio Grande do Norte saia da condição de importador para exportador de energia elétrica.
O cadastro eólico atua no mapeamento dos dados técnicos e econômicos, com objetivo de dar clareza ao campo eólico e melhorar os investimentos no setor, tendo recebido projetos de empresas com interesse em exploração da energia eólica no Rio Grande do Norte. Atualmente, o cadastro conta com 37 projetos inscritos com uma potência estimada em 1.500 megawatts cadastrados.
LEILÕES EÓLICO FEDERAL
O Governo do Estado formalizou o pedido de realização de um leilão para implantação de usinas eólicas no Rio Grande do Norte oficialmente ao Ministério das Minas e Energias (MME), sugerindo ainda a elaboração de um calendário anual de leilões, para dar maior segurança aos investidores e permitir a atração de indústrias de equipamentos como torres e turbinas para o Rio Grande do Norte.
O leilão objetiva garantir uma reserva de energia, complementando a matriz energética atual, e ao mesmo tempo assegurar a viabilidade financeira de projetos de energia eólica.
O primeiro leilão de energia eólica, que será feito no dia 25 de novembro, teve 441 empreendimentos inscritos, o equivalente a 13.341 MW de potência. Mais de 9.000 MW ou 72% do total inscrito é da região Nordeste.Só no Rio Grande do Norte são 134 projetos (4.745 MW) e no Ceará 118 (2.743 MW). O Rio Grande do Sul é o terceiro estado em número de projetos inscritos, com 86 empreendimentos (2.894 MW).
Nesse contexto, o Estado desponta no setor eólico do país, com potencial necessário à execução de quaisquer investimentos e alta atratividade a investidores que prometem alavancar a economia do Estado.
Curiosidades:
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Devemos voltar as embalagens retornáveis para salvar nosso planeta. Me lembro que antigamente o leite era entregue numas garrafas de boca larga e no dia seguinte eram recolhidas quando da próxima entrega. Refrigerantes, cervejas, óleos comestíveis e bebidas em geral eram todas retornáveis. além de reduzir custos financeiros e ambientas ainda se geraria mais empregos.
ResponderExcluirGostaria de utilizar a foto da notícia de energia eólica. É possível?
ResponderExcluirGostaria de colocá-la no site que estou gerenciado.
Aguardo resposta.
aaarrudaneto@hotmail.com
Grato.
Atenciosamente,
Antonio Arruda.